Começo e termino com a mesma estrofe
Essa metalinguagem eu sei fazer bem
Ó deuses da palavra, me deem um norte
Eu nunca falei de amor pra ninguém
Não adianta dizer que sinto saudades
Pois essa distância fui eu quem causei
É inútil falar das minhas vontades
Pra quem acha que estou à margem da lei
Que lei é essa que rege os amores?
Tão rígida tão aleatoriamente falsa
Segue o que fora imposto por doutores
Senhores sem alma e memória escassa
Não tenho esse tato pra ser sutil
Não sou político com meu coração
Aquela calma que um dia você viu
Foi embora junto com o falso sermão
Começo e termino com a mesma estrofe
Essa metalinguagem eu sei fazer bem
Ó deuses da palavra, me deem um norte
Eu nunca falei de amor pra ninguém
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